8 de fev. de 2011

Não esqueça o principal. (por Renato Vargens)


Por Renato Vargens

Conta a lenda, que certa vez uma mulher pobre com uma criança no colo, ao passar diante de uma caverna, escutou uma voz misteriosa que lá de dentro dizia: "Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não esqueça o principal. Lembre-se porém de uma coisa: depois que você sair, a porta se fechará para sempre! Portanto, aproveite a oportunidade, mas não esqueça o principal..." A mulher entrou na caverna, e lá encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar ansiosamente tudo o que podia em seu avental. A voz misteriosa então, falou novamente: "Você só tem oito minutos." Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou... Lembrou-se então, que a criança ficara lá dentro e que a porta estava fechada para sempre! A riqueza durou pouco, e o desespero durou para toda a vida. 

Pois é, o mesmo acontece às vezes conosco. Temos muitos anos para vivermos neste mundo e uma voz sempre nos adverte: "Não esqueça o principal!" E o principal são os valores espirituais, a oração,a vigilância, a família, os amigos, a vida! Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto, que o principal vai ficando sempre de lado... Assim, esgotamos o nosso tempo aqui e deixamos de lado o essencial: “Os tesouros da alma”.

Caro leitor, a luz deste pequeno conto gostaria que você respondesse para si mesmo dizendo o que o dinheiro tem significado para você?

Lembre-se que lamentavelmente por amor ao dinheiro, muita gente tem negociado seus valores, vendido a moral e abandonado a família e não são poucos que em virtude disto tem perdido seu lar e seus filhos.

Pense nisso!

Renato Vargens

A Parábola do Cálice

Imagine se sua vida pudesse ser representada por um cálice. E nesse cálice houvesse tudo que você não consegue depositar aos pés da cruz.
Aquele desaforo que você não levou pra casa
Aquela mágoa que você levou
O perdão que não deu e que virou mais um peso
Deposite nesse cálice tudo que está dentro de você que não deveria estar.
A ira que te levou a pecar e magoar pessoas
A culpa pelo pecado que acha que não tem perdão
Imagine isso tudo, um liquido homogêneo e escuro, enchendo o cálice quase que por inteiro.
Enquanto você fica na sua, quieto, nada acontece. Mas aí vem as circunstancias. Aí vem as pessoas, com cálices também. Umas com cálices vazios procurando onde enche-los. Outras com cálices quebrados, e seus cacos nas mãos, sangrando, pedindo ajuda. Elas vem, e no desespero esbarram em você. E o seu cálice, quase cheio de tanta amargura, transborda, deixando escapar para essas pessoas o seu liquido preto, amargo, um tanto quanto venenoso e mortal.
calice A parábola do cálice
Jesus nos convida a lançar sobre Ele nossa ansiedade, e a ir até Ele para receber alívio do nosso cansaço. Seja cansaço de tanto correr atrás do vento, seja cansaço de tanto apanhar da vida, ou cansaço do marasmo do deserto, da espera, da agonia de esperar uma promessa se cumprir, uma porta se abrir, algo milagroso acontecer. O que é que tem enchido esse seu cálice, e o que te impede de lançar isso pra Jesus e seguir leve, esvaziado, pronto pra se encher do Espírito e tudo de bom que Ele traz consigo?
Que da próxima vez que as pessoas trombarem em você, ainda que seja por engano, do seu cálice transborde graça, misericórdia, esperança.
“Aquele que crê em mim do seu interior, fluirão rios de águas vivas” Jo 6.47
Extraido do NÃO MORDA A MAÇA.